Tertúlia «Diferentes entre diferentes – deficiência e orientação sexual »: os resultados


Tal como estava previsto, o GRIP levou a efeito uma tertúlia subordinada ao tema «Diferentes entre diferentes – deficiência e orientação sexual». Integrada no ciclo Conversas Fora do Armário, a iniciativa contou com os apoios da Associação Lavrense de Apoio ao Diminuído Intelectual (Aladi), onde aliás o encontro se realizou, e da Junta de Freguesia de Lavra.
Além dos elementos do GRIP, estiveram presentes na tertúlia, entre outr@s: o presidente da Junta de Freguesia de Lavra, Rodolfo Mesquita; Mário Barbosa, eleito da CDU na Assembleia de Freguesia de Lavra; Armando Mesquita e Joaquim Branco, dirigentes da ALADI; Celestina Silva, secretária da Assembleia Municipal de Matosinhos e tesoureira da Junta de Freguesia de Perafita e Marco Lopes, da direcção nacional da rede ex aequo.
Na tertúlia, Clarice Monteiro, mãe de um jovem portador de deficiência e presidente da Criança Diferente/Associação de Amigos (Maia), reconheceu a necessidade de se informar as pessoas, de uma forma clara, sobre as diferentes formas de exprimir a sexualidade. David Peres recordou estarmos a viver o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidade para Todos, oportunidade para chamar a atenção para as múltiplas descriminações; "penso que ser deficiente e homossexual é uma desvantagem, pois sou duplamente descriminado", referiu. Tadeu, outro dos convidados, lamentou que a situação da homossexualidade na deficiência não esteja prevista na formação académica ministrada pelas várias faculdades portuguesas e, portanto, entende que "ainda há muito por fazer no campo da homossexualidade na deficiência".
O evento foi mencionado em vários jornais locais.

Colóquio em Braga sobre descriminações no casamento

Vai decorrer, no âmbito da XI Semana de Direito da Universidade do Minho, promovida pela Associação de Estudantes de Direito, um colóquio subordinado ao tema "As uniões de facto e o casamento: para onde tende a descriminação?".
O GRIP vai estar representado por um dos seus elementos, pela defesa da necessidade de acesso de casais do mesmo sexo ao casamento civil. Para quem interessar, o evento terá lugar no Anfiteatro 1 do Complexo Pedagógico 1 do Campus de Gaultar, em Braga, no dia 15 de Março, pelas 15 horas. Para mais informações sobre o evento poderão consultar www.aedum.pt.
Para saber qual a posição da Associação ILGA-Portugal neste âmbito entrem aqui.

Doutoramento sobre identidade homossexual no Porto

Vai ser defendida na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto a tese intitulada "Ser, Pertencer e Participar: Construção de Identidade Homossexual, Redes de Apoio e Participação Comunitária", no âmbito das provas de doutoramento no ramo de Psicologia, requeridas por Nuno Filipe Moreira dos Santos Carneiro.
O evento terá lugar no Auditório 1 da FPCEUP, pelas 10h30 do dia 15 de Março.
Quem Somos

O GRIP - Grupo de Reflexão e Intervenção do Porto é um grupo de interesse integrado na Associação ILGA-Portugal, que se pretende constituir como uma resposta de âmbito local para as questões gays, lésbicas, bissexuais e transgénero a partir da cidade do Porto.

Integram este grupo um conjunto heterogéneo de elementos, que têm em comum o interesse pela temática e a vontade de intervir no combate à homofobia (preconceito contra a homossexualidade) ou a discriminação de género, nas suas diversas manifestações.

Temos vários projectos em agenda: encontros, debates, ciclos de cinema, acções de educação sexual nas escolas, parcerias com outras entidades, intervenção política, entre outras iniciativas, cujas informações vão sendo disponibilizadas nesta página.

De momento não existe uma sede de trabalho, apenas reuniões periódicas e uma mailing-list. Contamos com a experiência e legitimidade institucional da Associação ILGA Portugal e com muita vontade de contribuir para a mudança.

A sexualidade faz parte do nosso crescimento e da formação da nossa identidade. Apesar das mudanças, as sociedades actuais continuam a discriminar muitos cidadãos cuja vivência neste âmbito não se enquadra na sua visão restrita sobre os papéis masculino e feminino. A ausência de referências positivas sobre a homossexualidade, bissexualidade ou transgenderismo é um dos sinais dessa exclusão, e ela acontece em vários espaços: nas famílias, nas escolas, no local de trabalho, e até no contexto da cultura e do lazer. Partindo desta realidade, revela-se fundamental levar a cabo um trabalho pedagógico de sensibilização junto de diferentes públicos, fornecendo contextos de integração, reflexão, visibilidade e concertação que permitam o exercício de um tipo de cidadania mais aberto à diversidade.

Este é um esforço colectivo. Se quiseres colaborar ou receber mais informações, contacta-nos!

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